CCS aprova minuta de projeto que inclui telecom em sua composição

Foto: Mario Agra / Câmara dos Deputados

O Conselho de Comunicação Social (CCS) aprovou nesta segunda-feira, 4, em sua reunião ordinária, a minuta do projeto de lei que altera a composição do colegiado. A proposta aprovada aumenta para 17 o número de membros do colegiado.

Os novos integrantes do colegiado são um representante das empresas de telecomunicações, aumentando a representação do setor privado para quatro; um representante das entidades sindicais nacionais da categoria profissional de telecomunicações, aumentando o número de representantes dos trabalhadores para cinco; e duas novas representações da sociedade civil, aumentando este segmento para sete integrantes no colegiado.

Os representantes do setor empresarial e dos trabalhadores deverão ser indicados por suas respectivas entidades nacionais. Já os representantes da sociedade civil devem representar instituições de atuação nacional que comprovadamente representem segmentos expressivos da sociedade.

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As indicações da representação da sociedade civil serão feitas por meio de chamada pública do CCS. Os indicados deverão enviar atas que comprovem a sua indicação, seja por meio de assembleia; votação de maioria da diretoria da instituição que fez a indicação ou reunião pública.

Atualmente, o CCS é composto por 13 integrantes, sendo 4 dos trabalhadores, 3 do setor privado, 1 engenheiro de notório saber e 5 da sociedade civil. A recomendação aprovada hoje será enviada para o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). 

Atualização

A minuta aprovada pelo CCS nesta segunda é fruto de um debate histórico que vem sendo travado dentro do colegiado. Com a nova composição, fica garantida a participação de setores da comunicação social que não estavam representados no Conselho, como o setor das telecomunicações, por exemplo, que reivindica assento no CCS desde a sua implantação.

Durante os debates, analisou-se a possibilidade de participação das plataformas digitais, que em alguns aspectos de sua atuação adquirem caráter de meio de comunicação social, notadamente nas chamadas redes sociais, serviços de mensageria e de exibição/armazenamento de vídeos.

Mas segundo os conselheiros, houve uma dificuldade nesse segmento, pois ele é dominado por grandes empresas estrangeiras, com sede em outros países e apenas uma representação formal no Brasil, além de ser um setor que não teria trabalhadores para produção de conteúdos, utilizando e disseminando conteúdos de terceiros.

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