Claro, Pátria e Brisanet são as empresas mais agressivas no leilão do 5G

O total do leilão do 5G da Anatel, considerando todos os lotes do certame até esta quinta-feira, 4, foi de R$ 7,089 bilhões. Resta saber ainda quanto ficará o valor inteiro considerando a faixa de 26 GHz, que deverá entrar no processo de licitação na sexta-feira, 5.

Individualmente, três operadoras somaram mais de R$ 1 bilhão nas faixas: Claro, Winity 2 (Fundo Pátria) e a Brisanet, que juntas totalizaram R$ 4,526 bilhões, ou 63,85% do total do leilão. Considerando as três grandes operadoras móveis atuais, Claro, TIM e Vivo, foram R$ 3,575 bilhões nas propostas vencedoras. 

Vale lembrar que boa parte dos lances acima dos preços mínimos ainda será convertido em novas obrigações, sobretudo para players regionais. Confira abaixo como foi o total de cada empresa no leilão até o final desta primeira etapa:

• Com três lotes em 3,5 GHz e quatro na faixa de 2,3 GHz, a Claro totalizou R$ 1,632 bilhão.
• A Winity 2 (Fundo Pátria) ofertou R$ 1,428 bilhão com um lote nacional na faixa de 700 MHz. 
• A Brisanet totalizou R$ 1,466 bilhão, considerando dois blocos na faixa de 3,5 GHz e um na de 2,3 GHz.
• Com um total de R$ 975,8 milhões, a TIM conseguiu quatro lotes: dois na faixa de 3,5 GHz e mais dois na de 2,3 GHz.
• Já a Vivo somou R$ 966,737 milhões, com seis lotes: dois de 3,5 GHz e quatro de 2,3 GHz. 
• Cloud2U, empresa ligada à fornecedora de equipamentos Greatek, registrou R$ 405,1 milhões com um lote na faixa de 3,5 GHz.
• A Sercomtel, também com um lote na faixa de 3,5 GHz, chegou a R$ 82 milhões.
• Por R$ 73,6 milhões, o Consórcio 5G Sul (Unifique) obteve um lote na faixa de 3,5 GHz.
• A Algar somou R$ 59,350 milhões com lotes nas faixas de 3,5 GHz e 2,3 GHz, ambos na região de Minas Gerais, parte do estado de São Paulo.

Confira a tabela com os valores ofertados por cada empresa, sem considerar as obrigações mínimas de cada faixa e ainda sem os resultados da faixa de 26 GHz: