Vivo espera resultado positivo para negócio fixo em 2020

Em teleconferência sobre os resultados da Vivo no terceiro trimestre realizada nesta segunda-feira, 4, o presidente da operadora, Christian Gebara, afirmou que um resultado positivo para o negócio fixo da empresa pode voltar a ocorrer ao longo de 2020. Entre julho e setembro deste ano, as receitas das verticais do segmento que crescem (FTTH, FTTc, IPTV, dados e TI) já pesaram mais no faturamento do que as tecnologias legadas (ou voz, xDSL e DTH).

"Nós assumimos que no ano que vem teremos um resultado positivo no segmento fixo em geral, considerando B2B e B2C", afirmou o Gebara. "Não damos um mês preciso, mas podemos ver uma tendência positiva na medida que lançarmos mais fibra, alavancarmos os dados corporativos, os serviços B2B e IPTV, ao mesmo tempo que controlamos o declínio da voz e também considerando nossa decisão de parar de vender DTH, que tinha um impacto negativo nos números".

Entre julho e agosto, a receita líquida do segmento fixo recuou 3,9%, para R$ 3,886 bilhões, com a queda no acumulado de nove meses ficando em 3,3% (para R$ 11,677 bilhões). Ainda assim, as verticais "promissoras" avançaram 14,9% no trimestre e passaram a equivaler 51% do bolo do faturamento fixo; já os serviços em declínio recuaram 18,1%.

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A distinção fica clara na banda larga fixa: enquanto a receita com oferta de fibra até a casa do cliente (FTTH) avançou 44,5% no terceiro trimestre, para R$ 531 milhões, o faturamento com as outras tecnologias de acesso recuou 6,5%, para R$ 905 milhões. O mesmo vale na TV por assinatura: a receita do IPTV cresceu 26,1%, atingindo R$ 227 milhões e ultrapassando os R$ 224 milhões das outras tecnologias, que recuaram 27,7%.

Adicionalmente, o segmento B2B também está se recuperando, com ajuda da melhora da economia e da própria estratégia da Vivo. "Quando entramos em uma cidade, nós focamos em áreas onde vemos clientes B2B. Além da fibra, há também o avanço dos dados corporativos que ela alavanca", afirmou Gebara. Com crescimento de 12,9%, a receita da companhia com dados corporativos e TI atingiu R$ 716 milhões entre julho e setembro.

O presidente da operadora também destacou as parcerias firmadas com outros players de TI no segmento. Além de citar resultados satisfatórios na venda de serviços de nuvem, segurança e até mesmo hardware, Gebara sinalizou que novos parceiros devem ser adicionados no futuro.

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