A PMóvil entrou com um pedido de liminar na justiça de São Paulo solicitando a reabertura de seu escritório administrativo localizado na rua Guaraiúva, 984, no bairro do Brooklin, na capital paulista. O escritório foi lacrado na sexta-feira passada, dia 31, por fiscais da subprefeitura de Pinheiros sob o argumento de que estaria localizado em uma área estritamente residencial. Segundo nota enviada pela empresa, a interdição realizada pelos fiscais foi "irregular e arbitrária". De acordo com o diretor de operações da PMóvil, Fábio Koiti, o imóvel conta com documentação aprovada pela própria prefeitura, cujo departamento responsável pelo zoneamento da cidade classifica a área em questão como uma zona de atividade mista. Ou seja: haveria uma contradição entre a classificação feita pelo departamento central da prefeitura e aquela feita pela subprefeitura de Pinheiros. "Fomos vítimas da burocracia", reclama Koiti.
É importante ressaltar que o lacre do escritório administrativo da PMóvil não afetou as operações da empresa. Seus servidores estão hospedados em um data center terceirizado. E os escritórios internacionais da empresa em Buenos Aires, Santiago, Bogotá e Assunção seguem funcionando normalmente e estão à disposição para prestar qualquer serviço emergencial para o escritório brasileiro.
Em nota enviada à imprensa, os sócios da companhia afirmam que "a PMóvil lamenta profundamente tal situação e reitera sua operação idônea no mercado brasileiro de Serviços de Valor Agregado – posição comprovada por mais de oito anos de atuação profissional".
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