Gato Sabido venderá livros digitais em smartphones

A Gato Sabido, empresa brasileira especializada na venda de livros digitais, prepara sua entrada no mundo do conteúdo para celular. Dentro de duas semanas estará disponível para usuários de iPhone e iPad um aplicativo da Gato Sabido para leitura e compra de ebooks. O download do software será gratuito. Através dele, será possível navegar pelo catálogo de livros digitais da empresa e adquirir ebooks mediante pagamento via cartão de crédito. O aplicativo também servirá como biblioteca digital pessoal do usuário, armazenando os livros comprados. E será possível sincronizar via WiFi com o novo e-reader que a Gato Sabido lançará em breve no mercado brasileiro. Até o final do ano, o aplicativo estará disponível nas plataformas Symbian, Blackberry e Android, informa o sócio fundador da Gato Sabido, Carlos Eduardo Ernanny. "No futuro, a maior parte da leitura será feita no celular, porque é um aparelho sempre presente no bolso das pessoas, onde quer que elas estejam", prevê o executivo.
O catálogo da Gato Sabido é composto hoje por 1,8 mil títulos em português e mais de 120 mil em inglês. Dentre os livros nacionais, há cerca de 300 de domínio público. Mais de 60 editoras já disponibilizaram versões digitais para venda através da Gato Sabido, dentre as quais algumas de grande porte, como Companhia das Letras e Globo, embora timidamente, com poucos títulos cada. A empresa vende livros nos formatos ePub e PDF com DRM. Em ambos os casos é possível instalar o livro em até seis aparelhos diferentes do mesmo dono.
Recentemente a Gato Sabido fechou uma parceria operacional com a Submarino. O catálogo de ebooks do site de e-commerce agora está sob a responsabilidade da Gato Sabido. As empresas têm um acordo de revenue share.

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Distribuição
Além de ser uma espécie de livreiro digital, Ernanny aposta na atuação como distribuidor de ebooks. Para esse fim, criou uma empresa chamada Xeriph, na qual tem como sócio minoritário a Superpedido, uma das maiores distribuidoras de livros físicos do Brasil. A proposta da Xeriph é fazer a ponte entre editoras e livrarias digitais, mantendo os arquivos armazenados em seus servidores e registrando as vendas de todos os canais. "A Xeriph se responsabiliza pela inclusão do DRM e pela entrega do miolo do livro. A cada venda, a livraria digital busca o arquivo no servidor da Xeriph", explica Ernanny. As editoras administram suas próprias páginas dentro da Xeriph, atualizando seus catálogos, definindo preços e canais de vendas. Pelo serviço, a distribuidora cobra das editoras 2% do preço de capa, mais a taxa de DRM da Adobe, que gira em torno de US$ 0,22 por título. As livrarias, por sua vez, pagam para a Xeriph 3% do preço de capa por cada venda realizada.

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