A Tyco Telecommunications desistiu da estratégia de vender capacidade de banda larga internacional na América Latina, passando a priorizar apenas os mercados dos Estados Unidos, Europa e Ásia. A empresa detém participação de 6% do anel submarino Emergia, controlado pela Telefônica, que interliga as Américas pelo Atlântico e Pacífico. Na região, chegou a iniciar a venda de capacidade do cabo como carrier de carrier. Agora vai se limitar a atender contratos firmados anteriormente até seu vencimento, com a possibilidade de renová-los ou não de acordo com a situação do mercado internacional de telecomunicações.
A realização de novos contratos só será feita para empresas interessadas em comprar capacidade de backbone da rede Tyco Global Network (TGN) a partir dos Estados Unidos para a Europa ou Ásia. Os ganhos pretendidos em operação de rede vão se restringir aos obtidos na condição de acionista do Emergia. Além disso, na América Latina, a Tyco International só pretende se manter como fornecedora de serviços de instalação de cabos submarinos.
Controlada pela Tyco International, a Tyco Telecommunications é resultante da reabsorção da Tycom, uma antiga spin off do grupo, no ano passado. A empresa chegou a se preparar para abrir escritório em São Paulo e solicitar uma licença de multimídia (SCM) à Anatel. Mas o agravamento da crise internacional no setor a fez suspender o projeto. A Tyco International também enfrenta uma crise interna, com a acusação de ex-dirigentes pela prática de fraudes contábeis.
Infra-estrutura