Conexão das escolas passa por sustentabilidade do acesso, afirma MegaEdu

Cristieni Castilhos, CEO da MegaEdu, durante o evento Educação Conectada

A conectividade das escolas públicas brasileiras tem se mostrado a agenda da vez quando o assunto é conectividade no Brasil, na avaliação de Cristiene Castilhos, CEO da MegaEdu. Para ela, a solução para uma efetiva política que conecte escolas passa por uma medida que pense na sustentabilidade econômica para as conexões, garantindo a manutenção dos serviços prestados pelas operadoras.

"Só resolveremos o problema da conectividade nas escolas se encontrarmos uma solução que tenha uma sustentabilidade econômica para as operadoras. Não acreditamos que por meio de obrigações resolveremos o problema da conectividade da escola pública", disse a executiva no evento EDTECHS Escolas Públicas, organizando pelo site Tele.Síntese nesta quinta, 4.

Outro aspecto apontado pela executiva da MegaEdu foi sobre os requisitos necessários para se ter uma escola efetivamente conectada. "Hoje, para termos uma escola conectada é preciso uma internet de qualidade, a escola ter acesso à Internet, e essa conexão deve chegar até os alunos. Não basta a escola ter acesso, ela precisa ter uma conexão adequada. Pelos dados do medidor de conectividade, nem 10% das escolas conectadas tem velocidade adequada para uso pedagógico", afirmou Castilhos.

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"E precisamos garantir que esta conectividade chegue à sala de aula do aluno. Temos visto em muitos casos, a liberação de senha de WiFi da secretaria para o aluno usar o celular. E sabemos que o celular tem limites. Apenas 6% das escolas têm computador em quantidade suficiente para os alunos", prosseguiu a CEO da MegaEdu.

Cristiene Castilhos também destacou ser importante olhar para o território ao redor da escola. Segundo a executiva, isso permite observar e entender a atratividade econômica da região. "Hoje, uma em cada cinco escolas está fora da região onde há oferta de banda larga fixa. Os dados do Censo Escolar mostram que 30 mil escolas públicas não têm acesso à Internet. Precisamos entender porque isso ainda acontece", finalizou.

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