A SES apresentou no segundo semestre redução nas receitas e no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) no primeiro semestre, segundo balanço financeiro divulgado nesta quarta-feira, 4, pela companhia de satélites.
A receita da operadora no primeiro semestre foi de 875 milhões de euros, uma redução de 7,7% no comparativo com o mesmo período de 2020. Segundo a SES, mais de 90% da receita prevista para o ano já está garantida por contratos.
A empresa continua a ter a maior parte (60%) da receita por meio de serviços de vídeo (como DTH), que totalizaram 526 milhões de euros no semestre. Considerando câmbio constante da moeda europeia, houve uma redução de 3,9%.
A SES diz o avanço das receitas de governo (11,3% no comparativo com efeito constante, total de 147 milhões de euros) compensando os impactos da covid em mobilidade (recuo de 10,7%, total de 94 milhões de euros. O terceiro componente foi o de dados fixos, que caiu 3,9% e ficou em 108 milhões de euros.
A receita de redes gerou 349 milhões de euros no semestre, mostrando um desempenho relativamente estável – redução de 0,2%.
O EBITDA ajustado foi de 544 milhões de euros no semestre, o que significa uma queda de 6,5%. Por outro lado, o lucro líquido ajustado aumentou 34,5% e ficou em 152 milhões de euros no período de janeiro a junho. A relação dívida líquida ajustada e EBITDA ajustado foi de 3,28x, contra 3,31 em 2020.
Lançamento
Vale observar que a SES tem dois lançamentos previstos para o quarto trimestre deste ano: o do satélite SES-17, que vai cobrir as Américas com dados fixos, mobilidade e governo, e os três primeiros artefatos da constelação de órbita média (MEO) da O3b mPower, com cobertura global. Já no primeiro trimestre de 2022, mais três satélites da O3b; e igual número no segundo semestre do ano, totalizando nove artefatos em órbita.