A receita global da indústria de satélites cresceu 1,7% em 2019, segundo relatório State of the Satellite Industry, produzido pela consultoria Bryce Space and Technology e divulgado nesta terça-feira, 4, pela Associação Brasileira das Empresas de Telecomunicações por Satélite (Abrasat). No total, esse mercado registrou US$ 366 bilhões em receita.
Desse total, 48% da receita é para serviços com equipamentos terrestres, o que inclui navegação (74,6% dessa parcela total), TV por satélite (DTH), VSATs, gateways e outros. Outros 5% foram para construção de satélites e 2% para a indústria de lançamentos, na qual 65% são realizados fora dos EUA.
Já os serviços de satélite, segmento que inclui serviços de telecomunicações (TV, rádio, banda larga, telefonia fixa e móvel) e conexões marítimas e de aviação, corresponderam a 45% do total. Dentro desse universo, a TV tem 75% de receita.
Na escala global, os maiores clientes da indústria são os governos, responsáveis por 26% das receitas. Segundo o relatório, registrou-se em 2019 aumento de capacidade e diminuição de custo dos satélites geoestacionários, enquanto os pequenos (smallsats) ficaram com aumento de capacidade. Inovações como lançamentos econômicos e a possibilidade de manutenção de satélites em órbita também foram apontados como tendências.
O relatório completo é pago e pode ser obtido clicando aqui.