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Minicom incentivará centros de produção de conteúdos criativos

O Ministério das Comunicações lançou nesta terça-feira, 4, a ampliação do programa Usinas Digitais, com o objetivo de incentivar a inovação, fomentar a produção de conteúdos digitais criativos e estimular economias regionais com a criação de parques tecnológicos e arranjos produtivos locais (APLs). A iniciativa já funciona em Pernambuco e no Rio Grande do Sul e está em fase de implantação nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, por meio de parcerias com governos estaduais e prefeituras, e nessa nova fase poderá beneficiar também a iniciativa privada.

O primeiro edital do programa selecionará dois projetos em 2015, cada um deles com repasse de até R$ 4 milhões pelo ministério. Esses recursos servirão para comprar equipamentos de ponta para estruturar centros de produção e pós-produção, como estúdios de cinema, televisão e motion-capture e áudio, render farms de alta capacidade, laboratórios de aplicativos e instalações de pesquisa e desenvolvimento de software.

“Esse mercado cresceu muito no mundo. O Brasil já se destaca na produção, mas nós queremos dar maior apoio àqueles que têm capacidade de elaborar e produzir, mas não têm os meios para isso”, disse o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini. Ele lembrou que grandes empresas provedoras de conteúdos digitais também utilizam sistema semelhante para atrais novos talentos.

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Os interessados em participar da seleção devem encaminhar as propostas até o dia 4 de setembro por meio do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (SICONV), no endereço eletrônico www.convenios.gov.br. O proponente deverá arcar com uma contrapartida mínima de 10% do valor projeto. Os projetos poderão ser apresentados por associações civis, sem fins lucrativos, que sejam legalmente responsáveis por Arranjos Produtivos Locais ou parques tecnológicos; órgãos do poder público estadual, distrital, municipal ou consórcio de municípios; Instituições Federais (IF) ou Instituições de Ensino Superior (IES), públicas ou privadas, sem fins lucrativos, que tenham por missão institucional executar atividades ligadas à inovação tecnológica e à pesquisa científica e tecnológica.

Os projetos vindos das regiões Norte e Centro-Oeste vão contar com uma pontuação maior em um dos critérios de seleção. As propostas serão avaliadas por uma comissão de avaliação composta por dois representantes do Minicom, um do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e outros dois de instituições convidadas.

De acordo com o secretário executivo substituto do Ministério das Comunicações, James Görgen, a pasta já investiu perto de R$ 50 milhões em ações da Política Nacional de Conteúdos Digitais Criativos.

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