Publicidade
Início Newsletter Governo quer acompanhamento da Telebras no projeto rede privativa

Governo quer acompanhamento da Telebras no projeto rede privativa

Telebras

Dos projetos que utilizarão recursos do leilão do 5G, o mais longe de definições concretas é o da rede privativa do governo, segundo o conselheiro Moisés Moreira, que também é presidente do grupo de acompanhamento da faixa de 3,5 GHz, o Gaispi. Mas a situação pode mudar em breve: o Ministério das Comunicações já solicitou ao Gaispi, por meio de ofício, que a Telebras faça um “acompanhamento técnico” do caso.

“O Ministério vai entregar o projeto, tanto que colocou a Telebras como acompanhamento técnico da discussão. Dentro dos quatro projetos do Gaispi, este é o que está mais atrasado, mas nada impede que comece a andar de forma rápida”, declarou Moreira em conversa com jornalistas após apresentação nesta segunda, 4, no TeletimeTec, evento organizado por TELETIME em São Paulo.

De acordo com o conselheiro, o MCom protocolou “há algumas semanas” um ofício solicitando apoio técnico da Telebras. “Mas vejo que ainda está muito embrionário”, destacou. 

Notícias relacionadas

A questão é que toda a proposta da rede privativa do governo foi baseada em um estudo da Telebras, incluindo a estimativa do valor de toda a implantação, que junto com o programa PAIS somará R$ 1 bilhão. Questionado se o fato de a estatal já ter essa avaliação, Moreira explicou que a solicitação do MCom poderia direcionar melhor os esforços. “Acredito que trará um norte para o projeto.”

Em 2021, a própria pasta retirou a obrigatoriedade de prestação de serviços de rede privativa da Telebras. Mas nunca deixou claro qual seria a obrigação da estatal no projeto.

Orçamento amarrado

Confirmando o que foi dito na semana passada em Brasília, Moisés Moreira explicou que não há a possibilidade de recursos dos demais projetos serem remanejados entre si. Ou seja: ainda que o orçamento da limpeza da banda C estendida para estações profissionais de satélite (FSS) seja a menor fatia, se sobrar recurso da rede privativa, não seria possível utilizá-lo. 

Agora, o conselheiro colocou a determinação de que os valores da migração e da mitigação já estariam no edital com 20% de acréscimo, projetando um cenário mais grave. Caso estes não sejam utilizados, então esses 20% do valor original voltarão ao Tesouro. “Fazemos todo um cenário para a projeção dos gastos, e está sendo feito com cautela. Garanto isso para até novembro do ano que vem, que é até quando eu vou estar na Anatel”, brincou Moreira. 

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Sair da versão mobile