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Com 2 milhões de aparelhos 5G na base, Claro só terá troca de chips para aplicações específicas

Márcio Carvalho

Se preparando para escalar a oferta de serviços 5G no Brasil, a Claro soma atualmente cerca de 2 milhões de clientes com aparelhos preparados para a tecnologia. A conta considera as modalidades de compartilhamento dinâmico de espectro (DSS), non-standalone (NSA) e standalone (SA).

Hoje, da base de aparelhos vendidos pela Claro, 70% são compatíveis com o novo padrão de redes. A conta inclui ao menos dois compatíveis com o core de rede standalone, que permite serviços mais sofisticados. “Alguns são compatíveis a nível de hardware e precisam de atualização, como modelos da Samsung e da Apple, que devem fazer upgrade quando existirem as aplicações”, diz Márcio Carvalho, CMO da operadora.

No caso dos dois importantes fabricantes, a atualização poderá ser over-the-air e está sendo negociada para ser iniciada tão logo as redes SA da Claro entrem em operação, sinalizou o executivo. Mesmo assim, a depender do tipo de serviço a ser contratado pelo cliente, será necessário a troca de SIMCard, diz Carvalho, pois os requisitos de memória dos chips para estes serviços mudam.

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Isso acontecerá se as funcionalidades contratadas dependerem do uso exclusivo do core standalone, como aplicações que dependam de slicing da rede (como serviços dedicados a clientes de games com alto desempenho, por exemplo) ou aplicações específicas de IoT. A Claro ainda está desenhando esses serviços que farão uso mais completo das funcionalidades da rede 5G SA.

Os números foram contextualizados por Carvalho, durante o TELETIME Tec, realizado em São Paulo nesta segunda-feira, 4. “Estamos falando de 2 milhões entre 70 a 80 milhões de linhas móveis ativas. É o início de uma curva, mas temos bons predicados para o futuro: globalmente, se fala que em 2022 vai vender mais aparelhos 5G do que 4G, o que já é uma inflexão importante”.

Diferenciação

Ainda que os serviços via DSS e no padrão non-standalone já sejam 5G, é a oferta no modelo SA a partir de um core de rede dedicado à quinta geração que vai permitir serviços inovadores e com maior potencial de rentabilização.

“Na arquitetura nova, começam a rolar novas oportunidades de valor. Uma hora vamos ter que justificar esse investimento todo”, apontou Carvalho. “Há aplicações que podem ser sim customizadas e exclusivas para ambiente de core SA, principalmente por questões de latência – como cloud gaming, aplicações de saúde como tráfego de diagnósticos e intervenções, educação com realidade virtual e aumentada, agro por questões óbvias no Brasil, a automação da indústria e o transporte autônomo para a malha logística”.

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