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Claro, Oi, TIM e Vivo melhoram qualidade da conexão no celular, segundo relatório

Foto: unsplash.com

Um relatório da firma canadense de coleta e análise de dados móveis Tutela que analisou a performance das rede móveis brasileiras entre novembro de 2019 e abril de 2020 foi divulgado nesta semana com um ranking atualizado do serviço de celular no Brasil. Na comparação com o relatório de maio do ano passado, todas as operadoras – Claro, Oi, TIM e Vivo – mostraram avanço em consistência de sinal para aplicações de streaming.

Além disso, a pesquisa observou melhora de todas as teles em latência e de quase todas as empresas em velocidades para baixar e enviar pacotes. A Tutela colocou a Claro como melhor colocada em quatro dos cinco quesitos analisados. Já a TIM foi considerada a operadora que oferece a menor latência no serviço. A íntegra da pesquisa pode ser baixada aqui.

A análise se valeu de cerca de 21 bilhões de coletas realizadas a partir de 3 mil aplicativos parceiros, mas não especificados. Esses apps fazem downloads e uploads de pequenos pacotes (2 Mbps para download, 1 Mbps para upload) em segundo plano para executar as avaliações e coletar as amostragens. É um sistema semelhante ao utilizado na cidade do Recife para a geração de mapas de calor no monitoramento de isolamento social em combate à pandemia do coronavírus.

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Entre os parâmetros utilizados estão a Qualidade de Consistência Excelente (quando a conexão é suficiente para streaming de vídeos em full HD ou gaming multiplayer) e a Qualidade de Consistência Básica (com conexão habilitando streaming em qualidade padrão ou upload de fotos). 

No índice de qualidade consistente em áreas de cobertura comuns, a Claro obteve a maior nota na métrica “excelente”, com 72,2% (contra 62,3% em 2019). Em “básica”, a empresa atingiu 93%. Em segundo lugar veio a Vivo, com 64,2% em excelente (ante 51,7% no ano passado) e 92,5% em core. A TIM apresentou 62,8% (era 52,6%) e 91%; e a Oi mostrou 48,7% (44,5% em 2019) e 87%. Confira o ranking mais recente no gráfico abaixo.

Na métrica de “áreas de coberturas comuns”, a empresa considera regiões do país onde a maioria das operadoras oferece serviço móvel. Pelo mapa do relatório, considera-se as áreas mais urbanas brasileiras (incluindo capitais), sobretudo no Sul/Sudeste e no litoral do Nordeste.

Download, upload e latência

Considerando a velocidade de download, a Tutela afirma que a Claro obteve o maior throughput, com 14,8 Mbps, um aumento de 45,53% em relação ao resultado apresentado em maio do ano passado. A Vivo ficou em segundo lugar, com 10,2 Mbps (crescimento de 22,60%); com TIM com 9,6 Mbps (avanço de 20,45%); e Oi, com 6 Mbps (redução de 9,77%) em seguida, respectivamente. 

No upload, a empresa diz que a Claro novamente obteve a maior velocidade, com 6 Mbps, após aumento de 9,09%. A TIM registrou 4,9 Mbps (recuo de 5,95%); a Vivo, 4,5 Mbps (aumento de 1,12%); e a Oi, 3,5 Mbps (redução de 11,62%). 

Vale notar, contudo, que o estudo deste ano não diferencia as tecnologias 3G e 4G, ao contrário do relatório anterior. Desta forma, o comparativo aqui utilizado é o do resultado consolidado das duas tecnologias em 2019 com os números deste ano.

Em termos de latência, contudo, há uma discrepância grande quando consideradas as duas tecnologias no ano passado. Mesmo comparando-se apenas o resultado do 4G em 2019 (quando nenhuma tinha menos de 27 ms de latência no LTE), todas as empresas reduziram o tempo de resposta. Assim, a TIM foi a operadora com o melhor índice (quanto menor, melhor), com 19,2 ms. A Claro obteve 21,8 ms, enquanto a Vivo mostrou 22,6 ms. A Oi obteve 27,7 ms.

4G e frequências

A TIM também surgiu como empresa cujos usuários mais navegam em rede 4G: o padrão foi observado em 76,4% dos testes com a operadora, frente 23,6% no 3G. Na Claro, a proporção foi de 70,5% e 29,5%; na Vivo, 60,9% e 30,1%. Já na Oi, 54,1% dos testes indicaram uso do 4G e 45,9%, do 3G.

Em uma outra medição, a Tutela analisou o volume de dados trafegados por frequências. No caso da Oi, que não opera em 700 MHz, a distribuição ficou sobretudo no 2,6 GHz (53,1%) e 1,8 GHz (44,4%) – neste último caso, a empresa promove o refarming da faixa utilizada originalmente em 2G. A distribuição das demais operadoras pode ser observada na imagem abaixo.

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