A Entidade Administradora da Faixa de 3,5 GHz (EAF) completou o quadro do corpo diretivo, conforme anúncio nesta quarta-feira, 4. Os novos membros foram selecionados pela atuação no setor e competência técnica de execução e gestão financeira da entidade e, segundo a EAF, compõem uma "formação enxuta" de um presidente e quatro diretores para dar agilidade às ações.
A empresa também já abriu as primeiras RFPs (solicitações de propostas, na sigla em inglês) para fornecimento de equipamentos e serviços. Agora, ela finaliza a estruturação interna de administração, recursos humanos, financeiro e tecnologia.
O CEO da entidade, Leandro Guerra, ex-diretor de Assuntos Institucionais da TIM, foi o responsável pela estruturação do corpo diretivo. Assim, formam o quadro:
- Diretora de Comunicação, Patricia Abreu, que já atuou na EAD (Entidade Administradora da Digitalização de Canais de TV e RTV) e tem experiência em marketing na estruturação de áreas e liderança de projetos de alta complexidade;
- Diretor corporativo, COO Antonio Parrini, executivo há quase 30 anos no setor de telecomunicações;
- Diretor de finanças, o CFO Paulo Cozza, também com passagem pela TIM; e
- Diretor de compliance e governança, o almirante reformado Silvio Starling, ex-conselheiro de administração e presidente do comitê de auditoria da Light.
Naturalmente, o foco da empresa será no cumprimento da primeira fase do edital do 5G da Anatel, com a limpeza da faixa para deixá-la disponível para as operadoras móveis em junho de 2022 nas capitais. A EAF administrará R$ 6,3 bilhões de recursos para todas as obrigações até 2025.
A Entidade é fiscalizada pelo Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (GAISPI), da Anatel.