Serviços não-lineares devem representar 35% do faturamento das operadoras em 2017

Renato Pasquini, gerente de telecom da Frost & Sullivan para América Latina, participou do TV 2.0, evento que a Converge Comunicações promoveu em São Paulo nesta quinta-feira, 4, e trouxe  dados bastante positivos para os players de TV por assinatura que entraram na oferta de conteúdo não-linear (VOD). Segundo o executivo, as pesquisas da empresa indicam que os serviços não-lineares devem representar em 2017 35% do faturamento das operadoras brasileiras, contra os atuais 17%. A expansão do serviço de IPTV, que hoje tem 1% de penetração na América Latina e deve chegar a 4% em 2017, deve gerar efeitos positivos para a oferta do não-linear.

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De acordo com Pasquini, um dos principais desafios das operadoras de TV por assinatura hoje é criar um ecossistema para integrar os set-top boxes. Ele observa que as operadoras ainda precisam ganhar escala chegando a novos assinantes e o mercado publicitário precisa se adaptar a essa realidade.

Pasquini deu exemplos de serviços de VOD bem sucedidos na América Latina, entre eles o Now, da Net, que cresceu 126,8% entre 2011 e 2012 e teve 70 milhões de streamings de vídeo, dos quais 90% de conteúdo gratuito. "O consumo de conteúdo pago deve crescer. O consumidor vai se acostumar a esse tipo de serviço. Há a facilidade de cobrança, que vem na própria fatura do cliente", afirma o executivo. Outro destaque é a GVT, que saiu de 32 mil assinantes para 400 mil assinantes em um ano em seu serviço linear, mas que utiliza uma plataforma híbrida com banda larga e satélite.

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