A indústria precisa prover ao usuário formas legítimas de assistir conteúdo, diz VP do Crackle

"Há um novo modelo de negócios. A sala de estar agora está em todo lugar", disse Jose Rivera-Font, vice-presidente de digital networks da Sony Pictures Television para a América Latina, explicando porque o grupo de mídia resolveu criar o Crackle, serviço de video on demand baseado em publicidade. Ele participou do TV 2.0, evento realizado pela Converge Comunicações, que edita este noticiário, nesta quinta, 4, em São Paulo.

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O executivo afirmou que a Sony acredita que o usuário já não diferencia serviços na escolha pelo conteúdo. "Se ele quer ver 'Homens de Preto', ele vai ver no serviço que estiver disponível no dispositivo, lugar e momento em que ele quiser", diz. "No futuro as pessoas não saberão diferenciar o online do offline", completou. Segundo ele, é o comportamento do consumidor que está impulsionando as mudanças no mercado, e não a tecnologia de forma independente.

A pirataria de conteúdo online é uma espécie de termômetro do que o consumidor está pensando. Segundo Rivera-Font, 25% de todo o tráfego da Internet envolve conteúdo roubado. "Nós temos que prover ao usuário opções", diz, apresentando mais uma justificativa para o lançamento do serviço, que conta com conteúdo dos estúdios Sony e conteúdos comprados de outros provedores.

Segundo o executivo, o serviço, lançado localmente há pouco mais de um ano, já conta com 1,5 milhão de usuários no Brasil.

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