As regras acordadas pelos associados do Mobile Entertainment Forum (MEF) em 2010 com aplicação de penalidades às empresas de conteúdo móvel reduziram em 40% a receita dos agregadores de conteúdo no mercado brasileiro. No entanto, Filipe Rosa, diretor geral da entidade na América Latina, minimizou o impacto, alegando que as empresas que atuam dentro das regras têm condições de se rentabilizar. O lado positivo é que as reclamações de consumidores caíram 90% no mesmo período, segundo o executivo. “O modelo usado em assinaturas de serviços móveis já tem mais de seis anos e hoje o mercado amadureceu. Para as empresas é mais importante manter o cliente do que adquirir novos assinantes”, avalia.
Rosa afirma que a adoção de regras próprias há pouco mais de um ano evitou que as empresas do setor sofressem com a imposição de regras externas, criadas pela Anatel ou pelas operadoras, arbitrariamente.
A partir desta semana, as operadoras começarão a enviar aos parceiros os termos de um novo código de conduta unificado redigido pelo MEF, que impõe penalidades que vão de multas ao cancelamento da oferta do serviço que estiver fora do padrão.
