Algar apresenta aumento nas receitas em 2020, mas queda no lucro

A Algar Telecom apresentou avanço nas receitas em 2020, mas o lucro acabou caindo no acumulado do ano, ainda que o último trimestre tenha mostrado recuperação. Os dados, que mostram que o segmento corporativo como principal responsável pelo desempenho positivo, foram divulgados pela operadora mineira na noite da terça-feira, 3.

A receita líquida da companhia totalizou R$ 601,6 milhões no último trimestre, um aumento de 3,6% no comparativo anual pro forma (ou seja, incluindo em 2019 apenas o negócio de telecomunicações, após a cisão do Tech – BPO/Gestão de TI). No ano, acumulou R$ 2,350 bilhões, um avanço de 10,5%. 

Desse total, o negócio para empresas (B2B) totalizou R$ 372,6 milhões no trimestre, alta de 11,6%; e R$ 1,422 bilhão no ano, aumento de 12,9%. Já pelo lado do consumidor (B2C), houve recuo de 1,3% no trimestre, totalizando R$ 229 milhões, embora no acumulado de 2020 ainda tenha apresentado aumento de 7,5%, somando R$ 928,3 milhões. 

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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) da Algar no trimestre foi de R$ 266,1 milhões, um avanço de 40,1%, com margem de 44,2%, um incremento de 10,6 pontos percentuais. Considerando os 12 meses, o EBITDA foi de R$ 1,029 bilhão, aumento de 6,1%. 

Com isso, o lucro líquido da operadora foi de R$ 44 milhões no trimestre, mais do que dobrando (165,1% de crescimento) em relação ao registrado em igual período de 2019. Porém, esse desempenho não conseguiu reverter totalmente a queda no ano, que foi de 30,6%, somando R$ 202,4 milhões. 

Também houve queda nos investimentos, tanto no trimestre quanto no período de janeiro a dezembro. A Algar investiu R$ 135,6 milhões (queda de 27,7%) e R$ 461,7 milhões (recuo de 38,8%), respectivamente. 

Operacional

Segundo a companhia de Uberlândia, houve crescimento na base tanto no segmento empresarial quanto no residencial de fibra. No B2B, houve 24,7% de aumento, totalizando 159,9 mil de contratos em dezembro do ano passado. Já o número de clientes de fibra totalizou 377,3 mil acessos, avanço de 33,1%.

Na telefonia móvel, contudo, houve queda de 3,4%, total de 1,140 milhão de chips. Desses, 679 mil eram pré-pagos, com queda de 8,9%. Os pós-pagos somaram 6,1%, total de 461 mil. Por outro lado, a companhia quase triplicou (186,2%) a quantidade de acessos máquina-a-máquina (M2M), que agora somam 1,379 milhão – mais do que a própria base de celulares para clientes. 

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