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Pós-pago tem recorde histórico e base de celulares volta a crescer em novembro

Após oito meses seguidos de queda, a base móvel brasileira voltou a crescer em novembro. Segundo dados divulgados pela Anatel nesta quarta, 4, o total de acessos aumentou 0,4%, ou 986,5 mil adições líquidas, totalizando 248,448 milhões de linhas. Ainda assim, no comparativo anual, a queda é de 7,84% (21,143 milhões de desconexões). Enquanto o LTE continuou como a tecnologia responsável por impulsionar as adições líquidas, é importante notar que o avanço também foi por conta dos pós-pagos, cuja base aumentou 1,45%, ou 1,123 milhão de adições. É o melhor resultado da modalidade pelo menos desde janeiro de 2005, quando a Anatel começou a liberar os dados do mercado – antes, o melhor desempenho da base pós havia sido em junho de 2012, com 1,039 milhão de adições.

Esse desempenho do modelo, motivado provavelmente pelos pacotes de dados e planos controles (considerados como pós-pago), já vinha se mantendo positivo ao longo do ano, chegando a 765,8 mil adições (aumento de 1%) em outubro. No acumulado de 12 meses, o avanço é de 7,51% na base, totalizando 5,483 milhões de adições líquidas. A base brasileira de pós-pago conta com 78,462 milhões de acessos, ou 31,58% do total.

O restante é de linhas pré-pagas, que contribuíram em novembro caindo menos (136,6 mil desconexões, contra 4,332 milhões em outubro) e ficaram em 169,985 milhões (68,42% do total). No ano, o decréscimo é de 13,54%. Confira a evolução no gráfico abaixo.

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Novo recorde

Nas tecnologias, o LTE continua sendo a estrela do mercado, com 3,492 milhões de adições líquidas (6,64%) – outro recorde de crescimento (antes, a marca era de 3,349 milhões, em agosto).  Em novembro, a base contava com 56,106 milhões de acessos, ou 22,58% do total. No acumulado de 12 meses, o avanço já é de 148,45%. A Vivo voltou a liderar o avanço, com 1,189 milhão de acréscimos (6,39% de crescimento), e também mantém liderança folgada neste mercado, com 35,29%  da base (19,802 milhões). No ano, a operadora mostra crescimento de 163,26%. A Oi cresceu mais proporcionalmente: 9,26% e 192,38% no mês e no ano, respectivamente, apesar de se manter ainda na quarta posição.

Os acessos de 3G continuaram a cair (1,36%), somando 124,548 milhões de acessos. A tecnologia WCDMA (3G) ainda é líder de mercado com 50,13% do total, mas a tendência é que ela deixe de ser mais da metade da base já em dezembro. Para efeito de comparação, em novembro de 2015 essa tecnologia representava 58,01% do total dos acessos móveis brasileiros. Nesses 12 meses, a queda foi de 20,37%. Outra tecnologia em declínio é a GSM (2G), que já encolheu 30,92% no ano. Em novembro, a base foi reduzida em 1,83%, fechando o mês com 50,606 milhões de linhas. Vale lembrar que em outubro, a base foi ultrapassada pelo LTE.

Além da 4G, apenas as comunicações máquina-a-máquina (M2M) mostraram números positivos em novembro. A categoria M2M especial – ou seja, sem intervenção humana – cresceu 4,78% no mês (98,32% no ano) e totalizou 5,256 milhões de acessos. A M2M Padrão aumentou 0,33% em novembro, totalizando 7,334 milhões de linhas, embora ainda mostre redução de 15,29% no ano.

4 COMENTÁRIOS

  1. No fim de 2016 descobri porque as teles estão insistindo tanto p/ que os assinantes pré migrem p/ planos controle ou pós: foi autorizada pelo STF a dupla cobrança de ICMS, isto é, sobre as ligações e sobre a assinatura. Mais um motivo p/ eu continuar no pré-pago.

    • Mas as operadoras coletam o ICMS e repassam ao Estado, não retêm o dinheiro. Na verdade, as teles costumam reclamar bastante da cobrança do ICMS, que encarece o preço dos planos, mas podem reduzir a margem.

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