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TIM assina contrato para suprir antenas com usina de biogás

Foto: Pixabay

A TIM assinou contrato para iniciar operação ainda em 2018 de uma usina de biogás de resíduos sólidos urbanos com 5 MW de potência para autoconsumo remoto. Segundo informa a operadora nesta segunda-feira, 3, a planta deverá atender a 864 sites na área de concessão da distribuidora Eletropaulo (que anunciou também nesta data a mudança de nome para Enel Distribuição São Paulo) na capital paulista. A companhia afirma que se trata da primeira usina do tipo, que será a maior do País, e que também será a primeira operadora a utilizar biogás para gerar energia dentro de um grande centro urbano com objetivo de abastecer a própria infraestrutura.

O objetivo da empresa é de atingir uma proporção de 60% de sua matriz energética proveniente de fontes de energia renovável, como solar, eólica, biogás e central geradora hidrelétrica (CGH). Com isso, estima uma economia de até 22% no custo da energia. Em longo prazo, até 2032, o objetivo é reduzir os custos pela metade.

Atualmente, a operadora conta com 18% de sua matriz energética já proveniente de energia renovável, fruto do projeto iniciado em 2012 com contratos para 37 das suas 66 plantas industriais elegíveis, incluindo data centers. Já o autoconsumo remoto começou com a entrada em operação do projeto-piloto em Minas Gerais em dezembro do ano passado e com objetivo de suprir mais de mil instalações. Após concorrência, houve arrendamento de cinco usinas CGHs que passaram a fornecer energia para 1.234 sites na área de concessão da Cemig.

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Além da alimentação dos sites em São Paulo, a TIM também promove uma concorrência para alimentar mais de 11 mil antenas de sua infraestrutura por meio de geração distribuída de energia, para autoconsumo remoto. O projeto prevê 12.323 instalações em 22 estados, o que representa 68% do total da infraestrutura elegível do grupo e consumindo cerca de 317 GHw/ano.

Em comunicado, o VP de recursos corporativos da TIM Brasil, Bruno Gentil, afirmou que a operadora conta com mais de 15 empresas envolvidas em projetos. “O ganho financeiro é secundário, a redução de custo é consequência do propósito maior, que é tornar a TIM uma empresa cada vez mais sustentável, utilizando energia de fontes renováveis e que não sejam oriundas do mercado cativo”, declarou.

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