Brasil passa a ter maioria de celulares pós-pagos

Foto: Pixnio

Depois de ficar virtualmente com a mesma proporção em agosto, o serviço móvel pós-pago finalmente se tornou a maior base do mercado de celular brasileiro em setembro, de acordo com dados da Anatel. Eram 114,732 milhões de acessos do tipo pós-pago puro e controle, o que corresponde a 50,26% do total de 228,3 milhões de chips. 

Em agosto, essa proporção era praticamente inversa, com 50,12% para o pré-pago e 49,88% para o pós-pago. A mudança, que já vem ocorrendo há alguns anos, ocorreu com a adição de 1,357 milhão de acessos no pós-pago em setembro, um aumento de 1,2%. Já no pré-pago, a queda foi de 0,31%, ou 349,7 mil desligamentos.

No total, a base brasileira de 228,299 milhões de acessos em setembro se beneficiou do avanço do pós-pago, crescendo assim 0,44%, ou pouco mais de 1,007 milhão de adições líquidas no mês. Observe no gráfico da própria Anatel a evolução do mix dos acessos desde 2005, incluindo o pico do pré-pago em meados de 2015, com a consequente queda praticamente ininterrupta.

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Em termos de tecnologia, o 4G continua a liderar com folga, com 165,441 milhões de acessos, um aumento de 1,19% (1,945 milhão de adições líquidas) no comparativo mensal. Por sua vez, o 3G caiu 3,68%, totalizando 35,139 milhões de linhas, chegando cada vez mais próximo da base mais antiga, o 2G. 

Essa tecnologia legada, o GSM, por sua vez, mostrou um atípico crescimento de 404 mil adições líquidas, equivalente a aumento de 1,48%. Com isso, encerrou setembro com 27,717 milhões de acessos.

Participação de mercado

Fonte: Anatel

Entre as operadoras, a Vivo foi a que mais cresceu no mês, com 979,3 mil adições líquidas (1,29% de avanço), total de 76,718 milhões de acessos. A Claro também cresceu: foram 706,9 mil adições (1,26%), somando assim 56,751 milhões de linhas. 

Já a TIM e a Oi apresentaram queda em setembro. No caso da primeira, houve 636,3 mil desconexões, um recuo de 1,23%, totalizando assim 51,158 milhões de chips. A Oi ficou relativamente estável, com 0,21% de redução (77,1 mil desconexões) e total de 36,536 milhões de acessos.

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