Mesmo operando como uma empresa só desde janeiro, a Nokia só finalizou a incorporação da Alcatel-Lucent nesta quinta-feira, 3. A celebração do encerramento da operação foi após a compra de todas as ações circulantes da ALU e aconteceu 19 meses depois de a fusão ser anunciada, em abril de 2015. A fornecedora finlandesa afirma que agora será possível eliminar a complexidade e custos de operar duas companhias separadas, destacando ainda que se trata do fim também de um período de três anos de mudanças radicais na companhia, a começar com a incorporação total da participação da Siemens em 2013 e da venda da área de dispositivos e serviços.
Em comunicado, o CEO e presidente da Nokia, Rajeev Suri, alega que a aquisição foi "mais suave do que muitos observadores pensaram ser possível". As duas empresas começaram a trabalhar como uma companhia combinada nove meses após o anúncio da transação, permitindo um aumento no portfólio e acelerando planos de sinergia, que esperam totalizam 1,2 bilhão de euros em economias no consolidado do ano de 2018.
Desde a fusão, a Nokia tem atuado mais na área de banda larga fixa com o portfólio da ALU. Enquanto isso, a empresa tem procurado avançar nas tecnologias de soluções móveis de LTE-Advanced e de testes para o futuro padrão 5G. A companhia deverá anunciar mais planos para o futuro durante o evento financeiro Capital Markets Day, a ser realizado no próximo dia 15, em Barcelona.