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Brasscom quer polo de datacenters no Brasil, mas não reserva de mercado

Para Nelson Wortsman, diretor de infraestrutura da Brasscom (associação brasileira de empresas de TICs), o Brasil perde uma grande oportunidade se não se mexer para se tornar um polo no mercado de data centers e computação em nuvem. No entanto, para ele, o caminho para isso não é obrigando, por lei, que as empresas que prestem serviços de Internet tenham infraestrutura geograficamente localizada no Brasil. "O Brasil é o país com maior custo de construção de data center e o de maior custo de operação entre seus pares", diz ele, durante audiência pública no Senado realizada nesta terça, 3, para tratar do Marco Civil de Internet.

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O caminho seria, então, aliviar os fatores que tornam esse custo tão elevado. "Uma legislação que obrigue os datacenters a ficarem no Brasil sem dar condições para isso pode afugentar investimentos". Para ele, a questão da privacidade e proteção dos dados deve ser tratada em legislações especificas. "O Marco Civil da Internet tem que ser votado o mais rápido possível porque estamos perdendo data centers nacionais e investimentos por conta desse atraso", diz ele. Para a Brasscom, as decisões de acesso a dados devem ser separadas das questões estruturais. "As decisões sobre governança podem afetar questões competitivas e impactar no Custo Brasil", alerta.

O secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão, lembrou que o Regime Especial de tributação do Programa Nacional de Banda Larga (REPNBL) já prevê a desoneração de data centers e que existem cerca de R$ 400 milhões em projetos nessa linha já solicitados e em fase de análise pelo Minicom.

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