Apoio do CGI.Br ao relatório do Marco Civil não teve concordância do representante das teles

Esta semana, o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.Br) divulgou nota informando que, em reunião de conselho, os presentes teriam aprovado por unanimidade uma manifestação de apoio ao relatório do deputado Alessandro Molon (PT/RJ) ao Marco Civil de Internet, cuja proposta pode ser votada na próxima semana na Câmara dos Deputados. Mas a manifestação não deixou todos os conselheiros do CGI.Br satisfeitos, nem refletiu a unanimidade de opiniões. O representante das empresas de telecomunicações no CGI.Br, Eduardo Levy, por exemplo, já havia manifestado formalmente posição diversa daquela aprovada.

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Segundo apurou este noticiário, Levy  manifestou ao CGI.Br que uma manifestação de apoio irrestrita seria contrária a "posições que vêm sendo discutidas internamente nos grupos de trabalhos do NIC.br quanto a soluções que serão implementadas pelos provedores de acesso, conteúdo e demais agentes da Internet" no que diz respeito à guarda de registro de conexão com informações (…) "não previstas no texto do Marco Civil proposto pelo relator". Além disso, o representante das teles manifestou por escrito que o texto proposto pelo relator, "na sua íntegra, não foi objeto de avaliação e discussão no âmbito do CGI e apresenta condicionantes que precisam ser melhor discutidas, principalmente quanto à assimetria comercial e de tratamento que o novo texto estabelece para os diversos agentes da cadeia de valor da Internet". Em ata, o CGI.Br registrou a existência de uma manifestação contrária, mas na nota à imprensa distribuída pelo Comitê Gestor de Internet isso não ficou claro.

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