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GSMA: DSS ajuda a adiantar, mas 5G ainda precisa de espectro dedicado

O lançamento de uma rede 5G com espectro pré-existente, como a Claro está promovendo no Brasil, é uma iniciativa boa, mas ainda é necessário ter as frequências dedicadas. A avaliação é do diretor de tecnologia da GSMA para a América Latina, Alejandro Adamowicz. Para ele, a questão é o compartilhamento dinâmico de espectro (DSS, na sigla em inglês) ainda não traz a capacidade total esperada.

Adamowicz explica que o planejamento da rede é muito importante para que usuários do 4G não fiquem descobertos quando o espectro está destinado ao 5G naquele local e momento. Se houver um aumento repentino de uso de 4G em uma determinada antena, por exemplo, poderia haver problemas se o espectro não estiver disponível.

“DSS não é uma solução definitiva. É uma ferramenta muito boa para os estados iniciais”, declarou ele em entrevista ao TELETIME. “É excelente para adiantar [a adoção da tecnologia], mas não é suficiente para assegurar a boa experiência”, diz.

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O diretor da GSMA cita o uso do 5G para consumidor final, mas também entende que há outras aplicações da quinta geração: por exemplo, a possibilidade de uso com milhares de sensores de Internet das Coisas. “DSS para IoT não é uma ótima solução. É uma tecnologia muito boa para adiantar o lançamento do 5G, mas não para IoT”, avalia. 

A solução e experiência completa viriam, naturalmente, com o espectro dedicado. No caso, com a realização do leilão do 5G da Anatel, previsto atualmente para meados de 2021. A própria Claro reconhece a necessidade da maior capacidade.

Outros lugares

Segundo Adamowicz, a tecnologia de compartilhamento dinâmico de espectro é, de fato, utilizada em outros mercados, como na Europa, Estados Unidos e Ásia. Contudo, a implantação da Claro no Brasil é a primeira da América Latina. Ainda assim, nos lugares onde o DSS foi adotado, há um modelo híbrido, com o uso de frequências dedicadas em conjunto com o compartilhamento. 

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