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Apagão na rede de dados da Telefônica pára diversos setores

Até o início da noite desta quinta-feira, 3, a Telefônica não havia conseguido restabelecer a conexão em sua rede de dados. A empresa informou que esperava que o serviço fosse normalizado até o final da noite. Para o presidente da operadora, Antonio Carlos Valente, "trata-se de um problema raro e complexo". O executivo disse que a empresa estava trabalhando com profissionais especializados e fornecedores para tentar solucionar a pane. "Até o momento (início da noite), infelizmente, não tivemos possibilidade de identificar a causa do problema". A causa estaria num software da rede de dados que transmite informações para as redes privadas e públicas. Os nomes dos fornecedores foram poupados.
Entretanto, as informações sobre a pane e como isto estava sendo resolvido desagradaram aos órgãos de defesa do consumidor. Milhares de reclamações foram protocoladas no Procon, que encaminhou notificação com pedido de informações à operadora sobre a extensão da pane e quantos usuários foram atingidos.
A operadora foi lenta em informar ao mercado o que estava acontecendo e não agiu de forma clara, o que impediu que clientes empresariais e residenciais tomassem providências para evitar maiores prejuízos, disse a coordenadora da Proteste, Maria Inês Dolci. De fato, a Telefônica não foi proativa em avisar aos clientes em tempo hábil para que procurassem outros meio de trabalhar e mesmo em sua home page o aviso constava apenas no espaço reservado à imprensa.

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O correto, segundo a entidade, seria que os clientes fossem informados rapidamente, por meio da mídia, site e contact center, por exemplo. Como isto não aconteceu, cada usuário demorou em entender que o problema não era de seu computador, e sim do provedor, e ainda assim não sabia que demoraria mais de 24 horas para ser resolvido.

Ressarcimento

Assim, em muitos casos não houve como evitar atrasos em pagamentos via internet ou outros problemas causados pela falta de conexão. Agora, quem se sentiu prejudicado poderá pedir ressarcimento ou levar o caso à Justiça, diz a Proteste. Em casos de pedidos de indenização que atingem até 40 Salários Mínimos, o consumidor poderá protocolar sua ação no Juizado Especial cível. Acima deste valor, na Justiça comum. Entretanto, a Proteste cobra da Telefônica uma política de compensação, porque o dano foi generalizado. "Seria mais inteligente da parte da Telefônica propor uma compensação. Isto amenizaria uma série de ações judiciais", disse Maria Inês.

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