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Para Neo TV, regulamentação atual favorece concentração do mercado de TV paga

Em painel no 7° Encontro Nacional de Provedores de Internet, evento promovido pela Abrint em São Paulo, o diretor geral da associação Neo TV, Alex Jucius, falou da relevância do serviço de TV paga para pequenos operadores em um cenário em que serviços OTT começam a se destacar.

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Para o diretor, o cenário do mercado brasileiro ainda oferece boas perspectivas para o serviço, com baixa penetração principalmente no interior. No entanto, distorções na regulamentação do setor dificultam a atuação de pequenos provedores e favorecem a concentração do mercado.

“Uma operadora com cerca de 50 mil assinantes tem as mesmas obrigações regulatórias que uma com milhões. Quando a empresa está começando a crescer ela é atingida em um estágio onde ainda não consegue competir de igual para igual com os grandes players”, diz.

Outro fator que dificulta a entrada de pequenos provedores no mercado, avalia Jucius, é a cobrança de Condecine sobre obras em serviços de VOD e SVOD, criticada também por grandes operadores. “É um valor grande, mas que pode ser suportado por empresas grandes. No caso do pequeno operador, inviabiliza por completo esse tipo de serviço, que é cada vez mais relevante para se manter competitivo”.

Por fim, o diretor questiona a ausência de políticas de incentivo para a distribuição de conteúdo por pequenos provedores. “Existem hoje estímulos para criação e modernização de pequenas redes de cinema, responsáveis por levar esse tipo de conteúdo para regiões com menos habitantes. Porque não se faz o mesmo com a TV? Afinal, esses provedores também estão levando um conteúdo relevante para regiões do interior”, diz.

“Hoje os pequenos provedores precisam arcar com as mesmas obrigações que as grandes empresas, mas não há nenhum incentivo para sua atuação. Se queremos que o mercado continue concentrado em poucos representantes, as regras atuais são ideais”, argumenta.

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