A implementação de redes CAT-M e NB-IoT voltadas para o segmento de Internet das Coisas (IoT) ampliou em quase três vezes a cobertura territorial da Claro em estados como São Paulo e Rio Grande do Sul, de acordo com a empresa.
As informações foram reveladas pelo diretor de IoT da Claro, Eduardo Polidoro, durante evento online promovido pelo site Tele.Síntese nesta segunda-feira, 3. Se no estado mais populoso do País a cobertura LTE da empresa atinge apenas 30,5% do território paulista, a tecnologia CAT-M ampliou a marca para 66,7% e a NB-IoT, para 85,2%.
O salto foi ainda maior em solo gaúcho: presente em 7,5% do território do estado com o 4G, a cobertura da Claro passou para 28,2% quando ativada a CAT-M e para 51,8% a partir da NB-IoT. Entre as verticais que têm colhido benefícios a partir da abrangência está o agronegócio.
Prioridade
"Essa é a vertical mais importante e a que estamos investindo mais dinheiro", declarou Polidoro, no evento online. Segundo o executivo, a oferta de operadoras de telecom para a cadeia agro amadureceu bastante nos últimos anos, ainda que barreiras culturais e estruturais no campo ainda existam.
Entre os esforços para reverter o quadro, o diretor de IoT da Claro reiterou a intenção da empresa de cobrir mais 15 milhões de hectares em 2021 com a tecnologia CAT-M. No ano passado, a companhia atingiu a marca de 85 milhões de hectares que passaram a contar com o serviço. Fruto de parceria com a John Deere, a extensão da cobertura tem amparado o atendimento a outros produtores agrícolas, que contam com atendimento dedicado dentro da operadora.