Em reunião do Conselho Diretor da Anatel realizada nesta quinta-feira, 3, a agência aprovou por unanimidade a concessão de 120 dias adicionais para a apresentação da análise sobre o pedido de ampliação da Starlink no Brasil.
O adiamento da decisão sobre a segunda geração da constelação de satélites de baixa órbita já era tido como provável, como adiantou o TELETIME na última semana. A empresa de Elon Musk busca licença para operar mais 7,5 mil satélites no País, em adição aos 4,4 mil que já estão autorizados desde 2022.
Na Anatel, o pedido de ampliação é relatado pelo conselheiro Alexandre Freire. No início de março, Freire solicitou análises adicionais sobre o impacto da ampliação da constelação de baixa órbita no País. Aspectos como soberania digital, segurança de dados do Brasil, cenários de interrupção unilateral dos serviços e de operação da infraestrutura da Starlink fora da jurisdição nacional foram questionados pelo conselheiro da Anatel.
Enquanto isso, sem a capacidade adicional de novos satélites, a Starlink já tem enfrentado limitações para a ativação de novos clientes em algumas cidades brasileiras. O serviço já não está mais disponível para contratação em uma série de localidades do País, com destaque para a região metropolitana do Rio de Janeiro.