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Sami Fogel deixa a TIM; Pietro Labriola é o novo CEO

(Atualizada às 23:00) A TIM Brasil anunciou ao mercado em fato relevante nesta quarta-feira, 3, que o CEO Sami Fogel deixou a empresa menos de um ano após assumir a função. Em seu lugar, assume o atual membro do conselho de administração da operadora, Pietro Labriola. O italiano, que acumulará as duas posições, já ocupou o cargo de Chief Operating Officer na TIM entre dezembro de 2015 e agosto de 2018, além de “diversas posições relevantes no Grupo Telecom Italia”. Ele voltou à companhia em fevereiro deste ano para assumir como membro do conselho de administração.

O comunicado não explica os motivos da saída de Fogel, mas diz que o conselho de administração da tele “manifestou sua gratidão” pela “contribuição durante o seu mandato”, expressando melhores desejos para futuro percurso profissional. O executivo assumiu o comando da TIM Brasil em julho de 2018, substituindo Stefano De Angelis. Ele deixa a operadora com crescimento em receitas e lucros, além de avanço no pós-pago, segundo balanço financeiro referente ao ano passado.

A TIM também anunciou a nomeação de Nicandro Durante, que assume como novo presidente do conselho, substituindo João Cox. O executivo tem 40 anos de experiência na indústria de tabaco, tendo ocupado o cargo de CEO na Souza Cruz em 2011. Ele é brasileiro de cidadania italiana e também atua como conselheiro independente na Reckitt Benckiser, produtor de produtos de limpeza, saúde e cuidados pessoais.

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Análise

Segundo apurou este noticiário, a confirmação de Labriola como CEO foi bem recebida dentro da empresa, com quem teve quase quatro anos de convivência, e traz a expectativa de uma gestão bastante focada nas questões comerciais e de mercado, com foco operacional, e na execução do plano industrial da TIM, aprovado em fevereiro, e que tem sido o balizador da atuação da companhia. O próprio plano contou com a colaboração de Labriola para ser desenhado. Também há a expectativa de que as turbulências societárias que afetaram a TIM no último ano se estabilizem por um tempo, até por intervenção do governo italiano, e que a empresa se foque nos seus dois mercados principais: Itália e Brasil (Análise de Samuel Possebon)

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