Bull revê ofertas e projeta faturar US$ 85 milhões no Brasil neste ano

Os setores de telecomunicações e financeiro responderam, juntos, por cerca de 75% do faturamento da Bull no Brasil no ano passado, sendo que o primeiro representou 45% e o segundo 30% da receita. Mesmo com a queda de 10% nas vendas para o setor de telecom, a companhia cresceu 20% em 2009 e faturou cerca de US$ 70 milhões no país.
A informação é do diretor presidente da Bull no Brasil, Alberto Lemos Araujo Filho, ao afirmar que a expansão de cerca de 30% dos negócios no mercado financeiro e o aumento das vendas para o setor de governo compensaram a queda em telecom.
Para este ano, a meta da companhia é de faturar de US$ 80 milhões a US$ 85 milhões no país, o que, se confirmado, representará crescimento de até 20%. Para atingir esse objetivo, a Bull adotará duas estratégias. Um delas é diversificar a atuação no mercado, buscando aumentar a participação no segmento de energia, além de redirecionar e ampliar a atuação no setor de governo. A outra estratégia visa aumentar a visibilidade da companhia como empresa de integração de tecnologia, por meio de uma nova abordagem ao mercado. "Para isso, realizaremos importantes anúncios nos próximos três meses. Vamos reestruturar a oferta para termos um importante crescimento orgânico", adianta Araujo Filho.

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Esse começo de ano, diz o executivo, está sendo importante para a companhia em relação a seus objetivos. Ele conta que a Bull já fechou de quatro a cinco contratos, sendo um deles com o Bradesco.
A Bull encerrou o ano passado com faturamento global de 1,1 bilhão de euros, recuo de 2% frente ao 1,13 bilhão de euros em 2008. O lucro foi de 1,4 milhão de euros, queda de 75,4% na comparação com 2008, quando obteve ganho de 5,7 milhões de euros.
Em janeiro, a Bull também concluiu a aquisição da Amesys, fornecedora de tecnologia aplicada à inteligência para a área de Defesa da Crescendo Industries. Pelo negócio, a companhia francesa pagou 39,2 milhões de euros em dinheiro e concedeu 19,87% de participação do seu capital social à Crescendo, que se tornou o principal acionista da Bull.

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