Após Anatel decidir a favor da Claro, Viasat procura nova posição orbital para 2023

Embratel Star One com o satélite D1

A Viasat confirmou que já está pensando em uma alternativa para atender à decisão da Anatel que manteve a posição orbital 70º Oeste para a Claro (por meio da Embratel/StarOne). A companhia norte-americana já estuda uma nova localização para o artefato, que deveria ser lançado em 2023 e atenderá a toda a região das Américas, incluindo o Brasil.

"Por mais que a gente entenda que tínhamos preferência na posição por ter comunicado à UIT antes, são coisas que ficaram no passado. E antes da entrada [dele na empresa], a Anatel já tomou a decisão", destaca o novo diretor geral da Viasat para o País, Leandro Gaunszer. "Em base disso, a gente vem trabalhando para poder condicionar isso em outra posição", disse ele em conversa com jornalistas nesta quarta, 3. A nova posição não foi informada ainda.

Gaunszer argumenta que isso não muda em nada o cronograma da empresa para o lançamento do primeiro satélite da classe ViaSat-3, que deverá ocorrer ainda em 2021, com entrada em operação no ano que vem. "Não traz nenhum impacto nos planos, que continuam com os mesmos prazos", diz. Contudo, esse deverá ocupar outra posição orbital (89º Oeste), e não tem relação com o que a empresa pretende lançar em 2023.

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Em decisão tomada em novembro do ano passado, a Anatel conferiu a posição de 70º Oeste à Claro, que pretende lançar ainda este ano o satélite Star One D2. Na época, a agência entendeu que a prioridade conferida pela precedência no pedido à União Internacional de Telecomunicações não se sobrepõe à necessidade de a Viasat de coordenar a posição e o uso do espectro junto à autoridade brasileira, o que não aconteceu. A operadora também não conseguiu chegar a um entendimento com a Claro sobre a coordenação.  

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