Cade aprova compra de subsidiária da AT&T pela IBM

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a compra da AT&T Corp, empresa de serviços de aplicativos gerenciados da AT&T, pela IBM. A operação afeta apenas a consumidores nos Estados Unidos e em alguns mercados internacionais, aí não incluído o Brasil, mas o órgão antitruste brasileiro foi notificado por se tratarem de empresas globais.

A Superintendência-Geral do Cade chegou a levantar duas hipóteses em que a operação poderia representar maiores preocupações concorrenciais no Brasil: se o mercado que inclui hosted lync solutions fosse considerado internacional ou se ele fosse considerado integrado às atividades de serviços de TI e venda de servidores do Grupo IBM no País. Dados complementados, entretanto, demonstram que essas preocupações não procedem. Isso porque as receitas obtidas no Brasil com o negócio-algo são muito pequenas.

"Desta forma, ainda que as partes não tenham trazido aos autos suas participações mundiais no mercado objeto da operação, esta superintendência entende ser muito improvável que da presente operação derive qualquer impacto negativo na concorrência no Brasil", afirma o parecer. Para essa conclusão foi considerada, sobretudo, as baixas presenças da AT&T Corp. no País nos últimos anos, aliado ao fato de que a IBM não atua no negócio-objeto no Brasil.

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No ano passado, a AT&T concluiu a compra da Sky, que tem forte presença no mercado de TV por assinatura no País.

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