A Vivo está realizando a migração de um sistema stack legado com quase duas décadas de atividade para uma nova plataforma baseada em nuvem e fornecida pela Ericsson. O movimento faz parte dos preparativos internos da operadora para o padrão 5G.
Batizado como Pandora e iniciado em 2018, o projeto de atualização foi explicado pelo CIO da Vivo, André Kriger, durante o evento Telco Club promovido nesta quarta-feira, 2. Segundo o executivo, o sistema legado foi herdado ainda da Portugal Telecom, antiga acionista da Vivo até a Telefônica comprar a totalidade das ações da operação móvel em 2010.
A migração de clientes para a nova plataforma da Ericsson "preparada e com capacidade de suportar a nova rede 5G" já começou, primeiro com os clientes pós-pagos. Ao longos dos próximos meses, clientes pré-pagos, controle e corporativos também devem ser levados para o novo ambiente "cloudificado" de sistemas.
Simplificação
Além do Pandora, a Vivo também tem colocado em prática o projeto Fusion, que resultará em uma simplificação da topologia da rede da empresa (diminuindo inclusive a quantidade de equipamentos necessários). O esforço também faz parte da preparação para a chegada do 5G.
De forma geral, a área de TI da Vivo envolve um investimento anual de R$ 2 bilhões (entre capex e opex), mais de 500 sistemas distintos funcionando e um data lake de 39 petabytes. A unidade soma cerca de 6,5 mil colaboradores.