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Em empresas de infraestrutura de rede, desoneração da folha impactaria 100 mil empregos

Foto: Pixabay

Entre as prestadoras de serviço em infraestrutura de telecom, a impossibilidade de utilizar a desoneração da folha de pagamentos em 2021 poderia afetar 100 mil empregos. Nesta semana, a análise de um veto presidencial que barrou a prorrogação do regime para 2021 em 17 setores foi adiada no Congresso.

A estimativa de impacto nos empregos é da Federação Nacional de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e Informática (Feninfra), que já divulgou uma previsão de 500 mil profissionais em risco em todo o setor tecnologia da informação. Além da infraestrutura de redes, completam a conta 300 mil postos em call centers e outros 97 mil em TI.

Presidente da Feninfra, Vivien Suruagy nota que 70% do custo das empresas de infraestrutura de rede é relacionado com mão de obra. Segundo a entidade, com o fim da desoneração (que permite substituição de contribuição previdenciária de 20% sobre salários por uma alíquota entre 1% e 4,5% da receita bruta), a carga tributária do segmento cresceria em uma média de 5% e 7,5%.

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“Em uma situação com a grande maioria das empresas do setor com resultado zero ou negativo, como agregar mais esse custo?”, questionou a dirigente. Neste sentido, o adiamento pelo Congresso da análise do veto de Jair Bolsonaro à prorrogação do regime até o fim de 2021 seria “um grande desapontamento”. Sem a medida, a desoneração se encerra em 2020.

Urgência

A derrubada do veto era vista como provável no Congresso, que já aprovou a prorrogação através da MP 936. O adiamento da decisão seria fruto de falta de acordo com a Economia, que deseja uma fonte de compensação (estimada em R$ 10 bilhões) para a manutenção da política ano que vem; não há previsão para a votação. A desoneração também faz parte da discussão da reforma tributária.

Segundo a Feninfra, uma solução para o impasse precisa ser encontrada com urgência. Além de tecnologia da comunicação, tecnologia da informação e call center, outros setores como o transportes, construção civil e indústria têxtil também aguardam a decisão.

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