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Produção da indústria eletroeletrônica cai em agosto

A produção da indústria eletroeletrônica voltou a cair em agosto, segundo dados do IBGE agregados pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) e divulgados nesta quarta, 2. No comparativo com o mesmo mês de 2018, a queda foi de 1,2%, com redução de 1,2% na área eletrônica e de 1,1% na área elétrica. A entidade não divulgou o desempenho em relação à produção do mês de julho. 

Considerando o acumulado de 2019 de janeiro a agosto, a produção do setor eletroeletrônico caiu 1,8% em relação a 2018. A área elétrica chegou a subir 0,5%, mas não foi suficiente para compensar a queda de 4,2% na produção de eletrônicos. 

O presidente da Abinee, Humberto Barbato, voltou a justificar o desempenho com a espera de reformas e da “reformulação da política de TICs”, dizendo que isso poderia melhorar a previsibilidade na economia e reverter o quadro de “instabilidade”. “A atividade do setor eletroeletrônico tem oscilado muito neste ano, sem demonstrar até este instante uma tendência de recuperação efetiva”, declarou ele em comunicado.

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Rádio FM

Em comunicado separado, a Abinee reclamou do PL 8.438/2017, que sugere a implantação da capacidade de rádio FM nos aparelhos de celular e que entrou recentemente em pauta no Congresso Nacional. Segundo a entidade, a proposta “fere o livre mercado e a liberdade econômica”. Destaca que “a medida é uma interferência na estratégia das empresas, seus portfólios e sua liberdade criativa”, e que o recurso já está instalado em um percentual de base de celulares “sem nenhuma obrigação legal” no País. Citando dados da Associação Brasileira da Rádio e Televisão (Abert), diz que 83% dos aparelhos disponíveis no mercado já possuíam rádio FM integrado. 

A associação da indústria eletroeletrônica afirma que os aparelhos atualmente fabricados no Brasil são “produtos globais” vendidos também para o mercado externo, e que impor a obrigação invalidaria o lançamento dos dispositivos em outros mercados. “Para a Abinee, portanto, a medida é absolutamente desnecessária e penalizará exclusivamente o consumidor brasileiro, reduzindo a oferta de aparelhos disponíveis no Brasil e o poder de escolha desses consumidores, sem trazer nenhum benefício à sociedade.” 

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