O3B estuda construção de teleporto no Brasil

A O3B está praticamente decidida a ter um teleporto em solo brasileiro. O gateway atenderia a todos os clientes da empresa na América do Sul. A cidade exata, contudo, ainda não foi escolhida. "Devemos tomar a decisão dentro de alguns meses. Pode ser que busquemos um parceiro para esse teleporto. Ou então o construiremos diretamente", disse Omar Trujillo, diretor de vendas regionais para América Latina da O3B. O executivo realizou palestra nesta sexta-feira, 2, no 9o Congresso Latino-americano de Satélites, evento realizado no Rio de Janeiro com organização da Converge Comunicações.
Ao todo a O3B pretende construir sete gateways ao redor do mundo. Já está definido que um será em Chipre e outro na Espanha. A localização dos demais está em processo final de escolha. Os teleportos precisam estar prontos antes do lançamento da primeira frota de oito satélites da companhia, que entrarão em órbita no final de 2011.
Os satélites da O3B operarão em banda Ka. Eles circularão ao redor da Terra em órbita média (8 mil Km de altura) sobre a linha do Equador cobrindo uma área entre 45 graus Norte e 45 graus Sul. Cada satélite terá doze antenas móveis, das quais duas estarão sempre apontando para o gateway mais próximo e as demais serão voltadas para os clientes, criando spot beams de 500 km de diâmetro cada.

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Consumidor final
O principal foco da O3B é prover capacidade para trunking IP e backhaul para operadoras celulares em países emergentes. Entretanto, está em estudo a possibilidade de oferecer no futuro o serviço de acesso banda larga via satélite para o usuário final. Nos EUA e na Europa já fazem sucesso ofertas de banda larga em banda Ka, mas feita por satélites geoestacionários.
A O3B foi criada há pouco mais de um ano com capital de grandes empresas como Google e HSBC.

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