Satélite exclusivo para banda KA ainda não é viável no Brasil, diz StarOne

Apesar da demanda por banda larga ser crescente também na América Latina, há dúvidas se um satélite exclusivo para a banda KA, voltado para serviços de banda larga em alta velocidade, é viável economicamente.
Na opinião de Lincoln Oliveira, diretor de engenharia e vice-presidente da Star One, a banda KA no Brasil, por ser um país tropical com alta densidade de chuvas, torna o serviço instável. "Esse satélite poderia ser voltado para serviços de internet não críticos e para distribuir sinais de TV regionais", afirma o executivo. Outro empecilho seria o alto custo de manter um satélite exclusivo para esse serviço, pois para ser viável comercialmente é necessário uma demanda mínima de 3 milhões de usuários. "Contar com satélite híbrido banda C e Ku continua ser uma solução mais segura e atrativa para a região, levando-se em conta o modelo de oferta de múltiplos serviços", diz o executivo.
A diretora de regulamentação da área de satélite da Anatel, Vânia Maria da Silva, disse que a agência prevê pedir posição orbital para um satélite de banda KA na UIT. "É bom nos prepararmos e pensarmos em testes com esses serviços para atender a demanda futura por banda larga que só deve crescer, embora no momento pode não fazer sentido comercial manter uma satélite exclusivo para essa faixa", afirma.

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Star One e Anatel participaram nesta quinta feira do 8º Congresso Latino-Americano de Satélites 2008, no Rio de Janeiro, promovido pelas revistas TELETIME, TELAVIVA e Converge Eventos.

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