Apesar da crise financeira mundial, a demanda por banda larga, TV de alta definição e transmissão dados deve continuar impulsionando a demanda mundial por capacidade satelital, pelo menos na opinião dos principais operadores do mercado. A Intelsat, que tem 54 satélites com cobertura mundial, prepara uma das maiores movimentações de sua história para acréscimo de capacidade. Nos próximos 15 meses a empresa fará 22 movimentações, entre reposicionamentos e novos lançamentos.
Romildo Lucas, diretor de vendas da Intelsat, explica que além de atender novas posições, muitos lançamentos vão substituir unidades antigas. Para a América Latina estão previstas três movimentações da frota e o satélite IS1R ganhará nova capacidade na banda C e KU no terceiro trimestre de 2009. As outras 21 movimentações vão mirar outros mercados, principalmente México e Brasil, também com acréscimo de capacidade. Da receita total da Intelsat de US$ 2,1 bilhões, 11% vem da América Latina e a região consome 15% dos serviços prestados mundialmente pela empresa.
Outra que planeja novidades é a Star One que lançou recentemente os satélites C-1 e C-2 acrescentando capacidade aos atuais em órbita, B-1 e B-2. "São mais 32 transponders de banda KU, cobrindo do México ao Chile", diz Gustavo Silbert, presidente da empresa. Outra empresa, a Hispamar prevê dobrar sua atual capacidade em órbita em dois anos, principalmente para atender serviços de TV e banda larga, grande aposta para a próxima década, informa o diretor comercial, Miguel Redondo. A Telesat, que possui 14 satélites em órbita, sendo três servindo a América Latina, lança uma nova unidade em 2009 voltada para DTH, que vai cobrir principalmente a América do Norte e África.
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