Costa critica celulares; Acel contesta

Em seu discurso na abertura da Futurecom 2007, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, criticou as operadoras de telefonia celular por não oferecerem cartões pré-pagos com data de validade anual, além cobrarem tarifas ?cinco vezes mais caras que em outros países (US$ 0,5 o minuto)?. O ministro disse que chamará as empresas para discutir esses assuntos nas próximas semanas.
Para o presidente da Acel, associação das operadoras de telefonia celular, Élcio Zilli, o peso dos impostos inviabiliza o barateamento das tarifas do pré-pago. ?Em São Paulo, os impostos diretos chegam a 28,65% na ponta, em Rondônia é de 78,65%. Isso sem falar nos impostos indiretos sobre as empresas como o Funtel. Com o valor acumulado com esse imposto o governo poderia pagar com folga todo o orçamento da Anatel?, diz Zilli. O presidente da Acel também discorda do ministro sobre o custo da tarifa do pré-pago no Brasil, supostamente cinco vezes mais cara que em outros países. ?A Acel fez um estudo em que compara tarifas de diversos países e o Brasil está na média dos preços?, afirma o presidente da entidade.
Sobre a extensão da validade dos cartões pré-pagos para um ano, Zilli acha inviável. ?Como imobilizar um valor em dinheiro por um ano??, pergunta o executivo. Ele também criticou a distribuição de licenças do WiMax móvel que irá concorrer com as operadoras celulares nos principais mercados das grandes cidades ?sem obrigações de universalização?.

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Outra crítica às operadoras feita pelo ministro sobre o custo da tarifa é de que ?o assinante que faz a chamada paga e quem recebe também?. ?Esse modelo foi abolido em 1999. Hoje só quem faz a chamada paga?, corrige Zilli.

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