Motorola diz que não está fazendo recall de handsets

Em razão da notícia "BCP recolhe lote de 500 handsets", publicada na edição de TELETIME News de 28 de setembro último, a Motorola enviou à redação deste boletim o seguinte comunicado: "não está havendo recolhimento de handsets pela BCP ou qualquer ação de 'recall' por parte da operadora ou da Motorola". A empresa explica que os usuários que adquiriram em junho último o modelo V60 nas lojas da BCP sabiam, através de informações transmitidas pela equipe de vendas e estampadas na embalagem e no manual do proprietário, que o microbrowser não estava habilitado, pois a Motorola estava finalizando o software que ativaria a função de acesso à Internet. E ainda, que todas as outras funções do handset estavam completamente operacionais. Cada operadora demanda um software específico para o funcionamento do microbrowser, o que implica que a Motorola desenvolva uma solução diferenciada para cada necessidade toda vez que é lançado um novo handset. Nas últimas semanas, a Motorola está contatando, por intermédio de seu call center, os proprietários do V60 que adquiriram o produto naquele período e oferecendo a instalação gratuita do aplicativo, caso o usuário queira acessar a Internet por seu celular. Trata-se, portanto, não de um recall, pois os aparelhos não estão sendo devolvidos, trocados ou reparados. "Reafirmamos assim que não há e nunca houve qualquer restrição no sistema da operadora para funcionamento do microbrowser. O desenvolvimento de um software específico é atribuição da Motorola e é um procedimento absolutamente normal no mercado, quando do lançamento de novos aparelhos celulares".
TELETIME News esclarece:
Cabe lembrar que TELETIME News, na nota em questão, não mencionou em nenhum momento que a empresa estava fazendo um recall (termo incorporado ao nosso vocabulário como uma medida para recolhimento de produtos para correção de defeitos), assim como também não disse que os handsets não estavam operacionais. Mencionou, sim, o verbo "recolher", mas em referência à solicitação de encaminhamento dos handsets para o carregamento, pela Motorola, do software do microbrowser de acesso à Internet, como o próprio comunicado da empresa esclarece. Lamentamos, portanto, se o termo despertou a interpretação de que se tratava de um recall. Na notícia, também está dito que os usuários estavam cientes da ativação a ser feita posteriormente. Quanto à afirmação de que o desenvolvimento de um software específico para a operadora é atribuição da Motorola e é um procedimento "absolutamente normal no mercado", observa-se que isso foi feito após o produto estar nas mãos dos usuários.

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