Vivo recebe aval do Banco Central para Sociedade de Crédito Direto

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Foto: Divulgação

A Vivo anunciou na manhã desta segunda-feira, 2, que o Banco Central (BC) concedeu a autorização solicitada para que a Vivo Pay, seu braço financeiro, funcione como uma Sociedade de Crédito Direto (SCD).

A intenção de solicitar a licença ao BC foi anunciada pela empresa ainda em abril, durante o Vivo Day. Com o sinal verde do órgão regulador financeiro, a operadora pode oferecer financiamentos e operações de crédito aos usuários, em plataforma eletrônica, com recursos próprios, o que não era possível com a licença de Instituição de Pagamento (IP) que a companhia vinha operando.

"Esse pedido nos dá uma flexibilidade maior de poder oferecer outros serviços de crédito que hoje a gente não consegue com uma licença IP, ou com o aluguel de uma licença de um outro parceiro. Isso pode existir para a gente não só aumentar o portfólio, como reduzir alguns custos", explicou em abril o CEO da Vivo, Christian Gebara.

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Em comunicado nesta segunda-feira, 2, a empresa também destacou a maior flexibilidade para desenvolver novos serviços e aumenta a eficiência de sua operação de fintech.

"Esta é uma evolução natural da jornada da Vivo na vertical de serviços financeiros. Desde 2020 começamos a ofertar os primeiros produtos financeiros, utilizando a potencialidade do ecossistema Vivo. Aliando nossa amplitude de canais, o poder da marca e nossa alta capacidade de processamento de dados com um dos maiores data lakes do Brasil, provamos diversos serviços ao longo dessa jornada e a licença junto ao Banco Central corrobora a relevância que a Vivo dedica ao seu ecossistema digital", afirma Leandro Coelho, diretor da Vivo Fintech.

Já nos próximos meses a empresa vai anunciar novos serviços: todos sob a marca Vivo Pay, sua plataforma de soluções financeiras. Entre eles está uma conta digital destinada à sua base de clientes e com benefícios exclusivos, além de novos produtos de crédito, carro-chefe do portfólio de serviços financeiros da empresa.

Serviços financeiros

Na estratégia para ir além de serviços de conectividade, o braço de fintech vem se tornando cada vez mais relevante nos negócios da Vivo. Em junho de 2024, a carteira do Vivo Money atingiu R$ 446 milhões, um aumento de 62,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Considerando os últimos 12 meses, as receitas com serviços financeiros apuraram alta de 26,9% na base anual, para R$ 450 milhões.

A Vivo também destaca base de 60 milhões de clientes que pagam fatura ou fazem recarga de forma recorrente, além dos mais de 24 milhões de usuários únicos que utilizam o aplicativo.

Para avançar, a Vivo anunciou, em julho, dois novos produtos de crédito: o Parcela Pix, para dividir em até 12 meses as compras feitas com o método instantâneo de pagamentos, e a antecipação do saque-aniversário do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço em contas ativas ou inativas com saldo positivo.

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