A Vivo ampliou o projeto de geração distribuída de energia, parte da estratégia de ESG. Segundo informou a operadora nesta quinta-feira, 2, a previsão é de implantação de 83 usinas novas na quarta fase do projeto – que antes projetava 70 novas unidades. Serão produzidos mais de 711 mil MWh/ano com usinas de fontes solar, hídrica e de biogás. A Vivo diz que a energia é suficiente para abastecer uma cidade por 320 mil habitantes.
Marco disso foi a inauguração de duas novas usinas solares em Quissamã (RJ), as primeiras dessa modalidade no estado. Construídas e operadas pela Athon Energia, as usinas Quissamã 100 e 200 "são financiadas por linha de crédito sustentável, os chamados green bonds, certificados de melhores práticas ESG", disse a empresa.
As usinas, com 4,8 mil painéis solares e capacidade de 2 MW, vão atender as unidades consumidoras da Vivo no Rio de Janeiro, como lojas, estações radiobase e escritórios. A operadora diz que em outubro serão mais cinco usinas no estado, totalizando oito plantas geradoras, das quais cinco solares, duas de biogás e uma de fonte hídrica.
O projeto da Vivo é de ter geração distribuída responsável por 89% de todo o consumo de baixa tensão, chegando a mais de 30 mil unidades da empresa. A operadora projeta que até meados de 2022, com todas as usinas operando, será quando conseguirá o total de 711 mil MWh/ano.