A MultTV é uma empresa que tem uma aposta ambiciosa: fazer com que os milhares de pequenos e médios provedores de acesso à Internet existentes em pequenas e médias cidades brasileiras possam finalmente entrar no mercado de TV por assinatura. Segundo Ozmir Petrini, diretor da empresa, o plano inicial é chegar ao final do primeiro ano de operação com cerca de 100 clientes, mas a MultTV já tem uma fila de espera de cerca de 300 ISPs, e o serviço ainda nem começou a ser ativado. Lançado comercialmente em abril, o serviço entra no ar no final de setembro. Trata-se basicamente uma plataforma de distribuição de vídeo IP para provedores de acesso, num modelo de "headend-in-the-sky". A MultTV é a responsável por receber o sinal das programadoras, convertê-los para IP, criptografá-los e distribuir via satélite, por banda C, utilizando o SES 6, para cada ISP cliente. Quando um provedor contrata o serviço da MultiTV, é instalado um ponto de recepção desses sinais do satélite e o sinal IP é entregue ao provedor para injetá-lo em sua rede banda larga, onde é decodificado pelos assinantes por meio de uma caixa de IPTV.
Cabe ao provedor de Internet conseguir a licença de SeAC e fechar os acordos de distribuição com as programadoras, o que é feito via NeoTV. Hoje, a MultTV tem o acordo de distribuição com todas as principais programadoras, exceto Globosat e HBO. Também é o ISP que organiza o line-up da forma que achar mais conveniente dentro das opções que são distribuídas pela MultTV, acrescentando os canais locais obrigatórios pela Lei do SeAC.
O serviço entra em operação este mês no provedor local que Ozmir Petrini opera em Minas Gerais, é até o final do ano começam as ativações. "Nós não fazemos o billing nem cuidamos das obrigações regulatórias. Nós damos o suporte técnico para a distribuição dos canais". Com o modelo da MultTV, o investimento inicial para viabilizar a distribuição de vídeos é de cerca de R$ 50 mil a R$ 100 mil, e a remuneração da MultTV funciona por uma assinatura. A empresa participou nesta sexta, 1, do Congresso Latinoamericano de Satélites.
Que legal, enfim todos agora poderão ter acesso a programas de qualidade e com preço justo. Chega de monopólio!
Que ótima notícia, agora o "povo" poderá ter acesso a programação de qualidade a um preço justo, chega de monopólio!
COMPLICADO,A ION TV JÁ TENTOU ALGO PARECIDO, MAS DEU ERRADO…
A ION caiu por causa da saída dos canais Globosat, além do mais a taxa de viabilidade assustava os provedores.
Uauu… uma ótima tecnologia, que gerará mais empregos, menor custo, quebra de monopólio, e qualidade na programação.
Sucesso a vocês!