A FiBrasil, empresa de "rede aberta" criada pela separação industrial dos ativos de fibra da Vivo, será comandada por André Kriger. Já assumindo como CEO, o executivo comandará uma empresa com controle acionário conjunto da Telefónica (por meio da Vivo e da Telefónica Infra) e o fundo canadense CDPQ com cobertura de 1,6 milhão de domicílios em 36 municípios no País, e com meta de chegar a 5,5 milhões de homes passed.
Até então, Kriger era CIO da Vivo, e tem experiência com o produto residencial. Na operadora desde 2009, ele já atuou como diretor de produtos fixos e de fibra óptica na empresa, além de ter sido vice-presidente da área de experiência do cliente. O executivo ainda foi sócio na Oliver Wyman.
Como uma empresa com foco em infraestrutura de fibra, a FiBrasil está operacionalmente independente da Vivo desde julho, com 150 funcionários próprios. O primeiro contrato é com a própria Vivo, para quem vai ser provedora de rede no atacado por 10 anos. A operadora, aliás, tem exclusividade temporária na chegada a novos mercados.
Ainda em 2021, a FiBrasil deverá expandir a operação para 2,1 milhão de HPs. Após o período de exclusividade da operadora, as redes da empresa serão abertas a qualquer cliente – por isso, a companhia se posiciona como "rede neutra".