Queda de tráfego e inadimplência engolirão aumentos, prevê analista

A analista de telecomunicações de uma das corretoras mais atuantes no setor calcula que os ganhos obtidos pelas operadoras com o recente aumento das tarifas acabarão engolidos, no curto prazo, por uma queda na utilização de telefones da ordem de 5% nos próximos seis meses e pelo aumento na inadimplência. No longo prazo, os ganhos também se diluirão pela aplicação das novas regras contratuais, que implicam perdas sensíveis nas interconexões. É por essas razões que os analistas não devem mexer nos preços-alvo das ações das empresas.
A fonte adverte, porém, que as contas futuras deverão levar em conta dois outros fatores ainda imponderáveis: de um lado, não é possível quantificar o efeito da troca da cobrança de pulso para minuto utilizado; de outro, parece ter crescido o chamado risco regulatório (maior intervenção do Estado) que o mercado apenas agora começa a perceber. ?Na prática, o efeito do aumento pode ser ligeiramente negativo, pois há uma melhora agora e uma piora mais à frente?.

Boicote

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Os movimentos de boicote ao uso de telefone conclamados em e-mail devem ser levados mais a sério na análise da performance setorial. Esta semana, com o clima de indisposição contra o aumento das tarifas, os incentivadores do boicote voltaram à carga.
Ainda que a telefonia celular esteja fora do reajuste, iniciou-se uma campanha para que não se utilize o serviço no próximo final de semana, dias 5 e 6 de julho.
Um pouco mais institucionalizado, o Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC) defende um boicote à telefonia fixa entre as 12 e 14 horas do próximo dia 10 de julho (quinta-feira).

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