O faturamento da unidade de clientes corporativos da Vésper Business está crescendo cerca de 16% ao mês. Deste percentual, entre 30% e 40% são provenientes de serviços adicionais contratados por clientes que já estão na carteira. O restante provém de novos clientes. O vice-presidente da operadora, Ranse Hesketh, disse que até o final do ano o faturamento da unidade deverá atingir R$ 150 milhões, equivalentes a 35% da receita total da Vésper Business.
Sobre questionamentos que têm surgido acerca da legalidade do uso do telefone fixo-móvel, como é o caso do terminal portátil da Vésper, Hesketh diz que a tecnologia só permite bloquear a estação radiobase, e não um usuário isoladamente que utilize o telefone fixo com mobilidade fora da área de sua residência. ?A regulamentação precisa mudar, porque o consumidor não vai mudar?, opina o executivo. Em sua opinião, se o usuário tem um telefone fixo com mobilidade e com preço bem menor que o celular, não há como impedi-lo de usá-lo. "Além disto, nossa rede é móvel, não podemos retirar o investimento que já fizemos nela.?, acrescentou.
O executivo lembra o caso do paging, que perdeu mercado para o celular, e este último ainda incluiu a função de short message (SMS), que era exclusivo do pager. Agora, compara o executivo, as operadoras celulares se esquecem deste fato e de que as operadoras de paging acabaram desaparecendo. Obviamente, afirma, as celulares não desaparecerão, mas poderão conviver com as operadoras que oferecem o serviço fixo-móvel. Na verdade, o executivo sugere que haja convergência dos serviços, o que dará acesso à população de baixa renda que não pode pagar as tarifas do celular mas que pode pagar o valor de uma ligação fixa cobrada pela Vésper.
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