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CPQD terá soluções de núcleo, orquestração e banda base para redes 5G desagregadas

O projeto de 5G com arquiteturas abertas tocado pelo CPQD a partir de recursos do Funttel está desenvolvendo soluções de software para núcleo (core), implementação de banda base e orquestração em redes de quinta geração com desagregação de fornecedores (como o Open RAN).

Ao TELETIME, a fundação de pesquisa e desenvolvimento revelou que, na prática, o projeto 5GBR teve início no fim de 2020, quando da liberação dos primeiros recursos do Funttel. A iniciativa terá três anos de duração e trabalhará não apenas redes de acesso (RAN), mas também redes ópticas.

Segundo o CPQD, apesar do estágio inicial dos trabalhos, provas de conceito e eventuais demonstrações ao lado de prestadores de serviço a partir do segundo semestre fazem parte dos planos.

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As três frentes de trabalho devem utilizar soluções open source como ponto de partida. Enquanto a implementação de banda base mirará a parte de redes de acesso, o orquestrador de rede visará funções de gerenciamento e núcleo 5G, a coordenação de serviços na arquitetura aberta.

O que o OpenRAN propõe é que vários fornecedores de software trabalhem com diferentes fornecedores de equipamentos de maneira transparente, ampliando o leque de vendors para as operadoras e habilitando reduções de custos.

Pioneiro

O projeto financiado pelo Funttel não é a única iniciativa do CPQD no campo do Open RAN. Em paralelo, a fundação também está desenvolvendo soluções em cima do controlador inteligente de rede (RIC) da Nokia.

Diretor de estratégia do CPQD, Alberto Paradisi lembrou que o centro tem pesquisado o tema de redes abertas desde 2018, ou antes dele se tornar uma “buzzword”. A fundação compõe o Telecom Infra Project (TIP) e abriga um dos Community Labs da iniciativa tecnológica.

“O movimento de desagregação é muito bem estabelecido no mundo dos data centers. Agora, ele está vindo para o mundo de telecom, mas ainda precisa ser validado”, apontou Paradisi, citando a necessidade de interoperabilidade entre soluções e o papel das operadoras de telecom no processo.

“No fim, quem vai definir o sucesso do Open RAN são as operadoras. Na Europa, várias delas têm colocado de forma clara que, a partir de certo momento, só vão adquirir [tecnologias] em conformidade com o modelo”, notou o diretor. Este noticiário abordou o tema na última edição especial do podcast TELETIME.

Recursos

Ao todo, o CPQD terá R$ 13 milhões do Funttel em 2021 para uma série de projetos incluindo o 5GBR, conforme Plano de Aplicação de Recursos (PAR) publicado na última semana.

O montante é menor que os R$ 18 milhões que estavam previstos para este ano, de acordo com o PAR anterior. Em 2020, também foram R$ 18 milhões investidos pelo centro a partir do Funttel e de emendas parlamentares.

Mesmo com a queda no repasse, a importância do financiamento foi destacada pelo centro de pesquisas. Neste ano, dois novos projetos já aprovados devem ter início a partir da assinatura de seus respectivos convênios. Um deles visa a gestão de redes 4.0, utilizando inovações como inteligência artificial e tecnologias imersivas.

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