Docas Investimentos ainda não foi notificada sobre penhora de ações

Em comunicado enviado na última segunda-feira, 1, a controladora da Intelig, Docas Investimentos do empresário Nelson Tanure, afirma que ainda não foi notificada pela Justiça sobre a penhora das ações da Intelig. A empresa diz que só vai se pronunciar sobre os efeitos da ordem judicial quando "e se" for formalmente intimada.
A 26º Vara da Justiça do Trabalho de São Paulo determinou a penhora das ações da Intelig equivalentes ao valor de R$ 200 milhões, como forma de pagar as dívidas trabalhistas adquiridas pela Gazeta Mercantil. A juíza Maria Aparecida Vieira Lavorini da 26º Vara de São Paulo enviou uma carta precatória (requisição para se fazer cumprir um ato judicial fora dos limites territoriais de competência do juiz) para o Rio de Janeiro no dia 18 de maio, que foi devolvida pelo juiz titular da 78º Vara do Rio de Janeiro, Roberto Norris, questionando a responsabilidade de Nelson Tanure sobre as dívidas do jornal. A juíza Maria Aparecida, enviou uma nova carta precatória reforçando que há "responsabilidade solidária" de Nelson Tanure no caso, cujo processo, inclusive, já foi transitado em julgado.
O juiz titular da 78º Vara do Rio de Janeiro está de férias. Maria Aparecida Lavorini chegou a afirmar para a imprensa que não tem encontrado "boa vontade" na Justiça do Rio de Janeiro e que espera que a ausência do juiz titular não atrapalhe o cumprimento da carta precatória. Roberto Norris está sendo substituído pela juíza Vanessa de Paiva. As informações na 78º Vara do Rio de Janeiro são de que os processos estão sendo tratados normalmente pela juíza substituta.

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