A GVT lança o Turbonet Mega Flex, pacote de acesso à Internet que permite acesso a 1 Mbps durante os dias da semana em horário comercial, e a 3 Mbps todas as noites (das 20h às 8h), em período integral nos fins de semana e feriados nacionais. Tanto o aumento quanto a redução da velocidade de acesso é realizada automaticamente, sem interferência do usuário ou interrupções na sua navegação e ou nos seus downloads em execução. De acordo com o gerente de marketing de produtos da GVT, Ricardo Sanfelice, a idéia surgiu dos encontros que a operadora promove com um grupo de usuários, o "conselho de clientes".
"Uma solicitação que sempre apareceu foi essa. As pessoas queriam um serviço melhor nos períodos em que elas, de fato, estão em casa", explica ele. As reuniões acontecem normalmente a cada a cada três meses nas cidades de Porto Alegre, Curitiba e Brasília e reúnem de 12 a 20 pessoas. A cada encontro a empresa procura chamar clientes que representam um grupo de usuários: residenciais, pequenas empresas, médias empresas etc. O serviço está disponível em 42 cidades, das 78 onde a empresa atua. Segundo Sanfelice, até o final do ano a operadora leva o novo plano a todas as cidades de cobertura. "Não temos notícia de nenhuma outra operadora fazendo serviço flexível no Brasil", afirma.
Há cerca de um mês a GVT reformulou seus planos de banda larga, extinguindo os pacotes com velocidades na casa do Kbps. O plano mais baixo da operadora é o de 1Mbps que custa R$ 49,90, em seguida vem o de 3 Mbps por R$ 69,90. Entre eles está o plano flexível por R$ 59,90. "A oferta flexível é uma redução da barreira de preço. Nós queremos empurrar nos clientes para velocidades mais altas", diz Sanfelice.
Concorrência
Na GVT 64% dos clientes de banda larga tem velocidade maior que 1 Mbps. O executivo compara esse número com a média nacional, que é de 28% – segundo o último Barômetro Cisco de Banda Larga. Além disso, 58% da base de clientes da GVT têm banda larga. De acordo com Ricardo Sanfelice, esse índice nas concessionárias varia entre 10% a 15%. "Nas cidades pequenas as concessionárias trabalham com portfolios antigos, cobrando preços altíssimos por baixas velocidades, porque não têm concorrência. Elas só têm 'mega velocidades' nas cidades onde tem concorrência", critica.